No Facebook um amigo me convidou a postar durante dez dias consecutivos fotos de dez atores ou atrizes de cinema e/ou séries de TV de quem eu gosto ou cujo trabalho admire. Sem justificativa. É muito difícil escolher apenas dez. Entretanto, a brincadeira ajuda a passar o tempo e resolvi começar selecionando atrizes. A primeira foi Simone Signoret (1921-1985), uma extraordinária atriz francesa, que citei dias atrás ao comentar “O gato”, filme ótimo baseado no livro de George Simenon. Simone que nasceu na Alemanha, mudou para a França e mais tarde se naturalizou. Era uma mulher muito bonita. Casou-se duas vezes. O segundo casamento foi com o cantor, ator e ativista político italiano naturalizado francês Yves Montand (1921-1991). Ganhou vários prêmios entre osquais o Oscar em 1960 pelo trabalho em “Almas em Leilão” (1959); trabalhou com grandes diretores europeus e americanos. Com Yves Montand fez vários filmes, incluindo “Paris está em chamas?” (1966), de René Clement, e “A Confissão” (1970), de Costa-Gavras. Simone escreveu alguns livros. Descobri por acaso um deles na Biblioteca Mário de Andrade: “Adeus, Volodia”, um ótimo romance que narra a vida de judeus da Europa Central que imigraram para a França no início do século passado.
2 comentários:
Eu li o livro dela. Lembro que gostei. Faz muito tempo.
Há algumas referências sobre ela na biografia de Yves Montand que Jorge Semprun escreveu. Os dois foram militantes do Partido Comunista, aliás os três.
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