“Os ventos correm, voam, esmorecem,
param, recomeçam, flutuam, assobiam, uivam, riem. Dia e noite, sem descanso, em
qualquer estação, tanto nos trópicos como nos polos, tocando sua trompa
perdida, eles conduzem, entre a névoa e as ondas, a grande caça negra dos
naufrágios... Eles juntam as ondas e as separam, modelando, como se fora com
milhões de mãos, a docilidade da água em sua imensidão.” VICTOR HUGO: Os Trabalhadores do Mar, 1866.
Fortaleza, anos 1970.
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