Sexta-feira fui até a Avenida Angélica de ônibus. Desde
março do ano passado não ia para aqueles lados e então hoje resolvi caminhar um
pouco pela Paulista. Pouca gente e boa parte das pessoas de mala e cuia partindo
para o feriado. Na vitrine da estação Trianon do metrô, um gracioso presépio
com marionetes do Museu de Arte Sacra de São Paulo. Alguns turistas e uns
idosos curtindo a manhã em dúvida entre sol e chuva. Não resisti e entrei na
galeria da Livraria Martins Fontes, conferi títulos nas vitrines e fui
fotografar o único Papai Noel de máscara que encontrei. Mais adiante visitei a
galeria do edifício Winston Churchill, muito simpática. Num bar minúsculo um Papai
Noel toca trombone, mas o que me diverte é a casa de câmbio que tem como
vitrine um aquário. Isso é que se chama câmbio flutuante? Um peixinho amarelo
(ou dourado?) se diverte num cenário sem gosto. No muro da Escola Estadual
Rodrigues Alves, pode-se admirar o painel coletivo qual colcha de retalhos que resultou
do projeto “Bordando os Sonhos”. A ideia do projeto, que envolveu todos os
professores da escola, foi proporcionar aos alunos da instituição do 6º ao 9º
ano a oportunidade de expressar “seus sentimentos, ideias, emoções e pensar
coletivamente”. E como diz o painel - “Aos poucos eles (os alunos) foram
aprendendo a bordar, conquistando a confiança com o material a ser manuseado e
conhecendo uma grande virtude: a paciência”. No terreno baldio ao lado da
estação Paraíso, alguém registrou seu ponto de vista: “Viver nessa pandemia não
é esperar a tempestade passar, é aprender a dançar na chuva”. Manhã chegando ao
fim, hora do almoço e novo programa para breve: a exposição sobre Benjamim de
Oliveira, no Centro Cultural Itaú.
domingo, 26 de dezembro de 2021
PASSEIO DE SEXTA-FEIRA
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