Parque Villa-Lobos, 2011.
Hoje, o banco é do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
No banco de jardim,
o tempo se desfaz
e resta entre ruídos
a corola de paz.
No banco de jardim,
a sombra se adelgaça
e entre besouro e concha
de segredo, o anjo passa.
No banco de jardim,
o cosmo se resume
em serena parábola,
impressentido lume.
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