terça-feira, 30 de agosto de 2016
Santos, 26 de março de 1971. |
O casarão e o condomínio. Foto do site da Gafisa. |
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Clássico noturno de 1964. No fundo à direita, Avelino Vieira. |
Instituto de Educação Canadá. |
domingo, 28 de agosto de 2016
Desfile de Sete de Setembro. Anos 1960, |
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Só recentemente soube, que a apresentação aconteceu na formatura do primário. (Foto cedida por Dilma.) |
sábado, 20 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Hoje é o Dia Mundial da Fotografia. Oportunidade para lembrar que a Caixa Cultural (Praça da Sé) está com uma exposição fotográfica imperdível. “A Valise Mexicana” reúne fotografias da Guerra Civil Espanhola (17/07/1936-01/04/1939) feitas por Robert Capa (húngaro), Gerda Taro (alemã) e David Seymour, o Chim (polonês).
Uma ótima oportunidade para a geração da foto digital saber como funcionava o sistema de cópia por contato, que nos permite observar o processo de trabalho dos fotógrafos em campo.
Os três repórteres morreram no exercício da profissão. Gerda morreu atropelada por um tanque em 26 de julho de 1937; Capa foi morto por uma mina terrestre na Indochina em 1954 e Chim no Egito em 1956, metralhado enquanto cobria o armistício da Guerra de Suez. Capa e Chim, junto com o francês Henri Cartier-Bresson, foram os fundadores da famosa Agência Magnum de fotografia em 1947.
Robert Capa (1913-1954) |
Gerda Taro (1910-1937) |
Chim (1911-1956) |
HISTÓRIA DO MAUÁ
MAUÁ: ainda uma embarcação a vapor. |
Minha avó Maria a bordo do MAUÁ em 1950. |
terça-feira, 16 de agosto de 2016
domingo, 14 de agosto de 2016
sábado, 13 de agosto de 2016
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Pintura grega em cerâmica. |
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
UMA JOIA NA LIBERDADE
Felisberto Ranzini (1881-1976) nasceu em San
Benedetto Po, comuna italiana da Lombardia, província de Mântua. Era criança
quando a família imigrou para o Brasil, estabelecendo-se em São Paulo.
Ranzini estudou no Liceu Coração de Jesus e no Liceu de
Artes e Ofícios. Quando se formou foi trabalhar no escritório de Ramos de
Azevedo (1851-1928), onde permaneceu por quarenta anos. A partir de 1920
tornou-se responsável pelas grandes obras do escritório como o Palácio da
Justiça e o Mercado Municipal.
Em 1922, Ranzini comprou um terreno na Rua
Santa Luzia por quinze contos, 750 mil réis para construir a casa em estilo
florentino que projetou para a família. O imóvel tem dois pavimentos e porão
habitável. No térreo, encontram-se a sala de visitas e a sala de jantar, ligada
por um corredor ao escritório do arquiteto, lavabo e à copa e à cozinha. Na
copa, uma escadaria dá acesso ao porão onde se eram o laboratório
fotográfico, a adega, dois depósitos. O acesso ao primeiro andar é pelo hall.
Uma antecâmara conduz ao terraço coberto, ao dormitório da frente e ao quarto
do casal; outro corredor leva a um quarto, ao banheiro e a um terraço
descoberto. A garagem foi construída posteriormente (1926).
Na casa de estilo florentino do bairro da
Liberdade, viveram três gerações da família Ranzini. O imóvel em bom estado de conservação foi vendido em 2006, passou por restauro em 2007 e abriga
“uma associação informal de amigos, sem fins lucrativos, com a missão de
preservar, estudar e divulgar o patrimônio histórico, artístico e arquitetônico
da cidade de São Paulo”. No último fim de semana de agosto, acontecerá o evento “Casa Ranzini na Jornada do Patrimônio”, com lançamento de livro,
palestras e exposições. (Foto: H. Araújo, 2016)
Casa Ranzini: Rua Santa Luzia, 31 – Liberdade. |
domingo, 7 de agosto de 2016
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
O LEGADO DE EMA
Não seria exagero dizer que a casa de Ema
Klabin (1907-1994) é a joia do Jardim Europa. Ema Klabin era uma mulher rica,
culta e de bom gosto como atestam os objetos artísticos que foi adquirindo ao
longo da vida. Nos anos 50, ela decidiu partilhar a beleza com outras pessoas e
mandou construir em um terreno de quatro mil metros quadrados na Rua Portugal,
a casa projetada pelo arquiteto Alfredo Ernesto
Becker para abrigar suas coleções. O arquiteto inspirou-se no Palácio
Sanssouci (Postdam, Alemanha). Coube ao paisagista Burle Marx (1909-1994) criar
os jardins. A decoração do interior e a distribuição dos objetos foram trabalho
do italiano Terri Della Stuffa. A casa, que tem 900m², ficou pronta em 1960 e
Ema mudou-se para o novo endereço, onde ficou até morrer.
Graças à criação da Fundação Ema Klabin em
1978, que transformou a residência em museu, é possível conhecer essa senhora que, com a morte do pai em 1946, ingressou no mundo empresarial.
O
vestíbulo é decorado com peças de várias procedências e épocas. Uma galeria
semicircular permite que os visitantes tenham acesso aos espaços públicos da
casa sem interferir na área privada, que fica isolada. Esta é constituída por
um quarto de hóspedes (com banheiro – o mais feio da casa –, um closet e um armário para malas) e pelo
dormitório de Ema (uma sala, o quarto e um belo banheiro revestido de vidro
leitoso com amplas janelas para o jardim).
No quarto de hospedes, o mobiliário é de
jacarandá; em uma das paredes uma tapeçaria persa, que pertenceu à família
Klabin por muitos anos, e várias pinturas entre as quais se destaca uma
paisagem do Rio de Janeiro, de Tarsila do Amaral, datada de 1923. O sono de
Ema, numa cama veneziana (século XVIII), era embalado por telas de Lasar
Segall, Portinari e Di Cavalcanti e esculturas Brecheret e Bruno Giorgi, além
de peças de marfim. Um destaque é uma máquina de costura entre a saleta e o
dormitório.
A
galeria semicircular (repleta de peças raras e de bom gosto) dá acesso à sala
de jantar – mesa posta para uma refeição sofisticada. Nas paredes, nada menos
do que obras de Bruegel, Renoir, Vlaminck e Segall além de talhas de mestre
Valentim da Fonseca e Silva, provenientes da Igreja de São Pedro dos Clérigos,
no Rio de Janeiro, que Getúlio Vargas mandou demolir em 1943 para abrir a
avenida que levou o nome do ditador.
O
salão, com vários ambientes, reúne as peças mais raras de Ema. No fundo, a sala
de música, onde se destacam um belo piano de cauda (Erard, 1911) e telas de
Chagall. Por fim, a pequena e aconchegante biblioteca (ou escritório) cuja
janela se abre para o jardim.
A Fundação Ema Gordon Klabin promove uma
variada programação artística. Rua
Portugal, 43 (esquina com Avenida Europa) e as visitas têm que ser
agendadas. Tel.: 11-3062-5245.
Vista da galeria. Foto: site da Fundação. |