ÁRVORES, MÚSICA E
CARTÕES.
A origem das lendas e tradições tem sempre várias versoes e cada um
acredita na que achar melhor. Se o presépio foi criação de São Francisco de
Assis no século XIII, as árvores de Natal teriam sido ideia de Martinho Lutero
(1483-1546) que, em 1530, se encantou com a paisagem de uma noite de inverno em
que os pinheiros cobertos de neve pareciam iluminados pelas estrelas. Ao chegar
em casa o realizador da Reforma Protestante tentou reproduzir para a família o
que vira com alguns galhos de árvores, algodão e velas (em matéria de segurança
Lutero seria reprovado!). É possível também que a primeira árvore tenha surgido
em 1510, em Riga, na Letonia. Antes que o Natal se transformasse em um grande
negócio, havia dias certos para armar a árvore de Natal – nos Estados Unidos no
dia de ações de graça; no Brasil, no quarto domingo antes do Natal (Advento) e
em Portugal, dia 8 de dezembro.
A
música é parte importante do ciclo natalino e entre as peças eruditas mais
famosas destacam-se Concerto de Natal, de Arcangelo Corelli (1653-1713); Missa Sancti Nicolae, de Franz Joseph
Haydn (1732-1809), A babe is Born, de
William Mathias (1934); The King shall
rejoice, de George Frederic Handel (1685-1759); Noite
Feliz, de Franz Xavier Gruber (1786-1863) e Adeste Fidelis – Adoremos ao
Senhor, de John Wade (1786-1845). O cancioneiro popular inclui Jingle Bells, de Sir David Willcocks
(1919-2015); Santa Claus is coming to
town, de 1934, foi composta por J. Fred Coots e Haven Gillespie; White Christmas, de Irving Berlin entre
muitas outras. No Brasil, os destaques são Natal
das Crianças, de Blacaute (1955); Noite
Azul, de Orestes Barbosa; Véspera de
Natal, de Adoniran Barbosa; Borboleta
de Natal (tradicional).
link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/missadogalo.htm
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