Ele tem permanência garantida. |
Há dias venho sofrendo com a necessidade de me despedir de
vários amigos. Trata-se de livros. Alguns já foram e voltaram para a lista
crítica. Perco mais tempo do que deveria, pois encontro um escondido fora do
lugar onde deveria estar e logo me vejo a folheá-lo, descobrindo tópicos que o
salvam da despedida. Doei todos os que tratavam da Força Expedicionária
Brasileira para o Museu da FEB em Sampa (aproveito para parabenizá-los pelos 74 anos da vitória de Fornovo di Taro na II Guerra, quando cerca de 20
mil alemães e italianos se renderam às tropas brasileiras em 29 de abril). Não
foi difícil porque serão bem cuidados. Muitos livros não tenho intenção de
reler, como as obras teatrais ou políticas dos tempos da pós-graduação, o que
tornou a decisão mais fácil. Nem pensar em me desfazer de clássicos e dos
livros de Monteiro Lobato cuja ortografia os condena. Descubro que meu catálogo
está desatualizado à medida que o trabalho prossegue... Oh! Céus! Oh! Vida!
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