terça-feira, 30 de abril de 2019

AMIGOS E COMPANHEIROS


Ele tem permanência garantida.

Há dias venho sofrendo com a necessidade de me despedir de vários amigos. Trata-se de livros. Alguns já foram e voltaram para a lista crítica. Perco mais tempo do que deveria, pois encontro um escondido fora do lugar onde deveria estar e logo me vejo a folheá-lo, descobrindo tópicos que o salvam da despedida. Doei todos os que tratavam da Força Expedicionária Brasileira para o Museu da FEB em Sampa (aproveito para parabenizá-los pelos 74 anos da vitória de Fornovo di Taro na II Guerra, quando cerca de 20 mil alemães e italianos se renderam às tropas brasileiras em 29 de abril). Não foi difícil porque serão bem cuidados. Muitos livros não tenho intenção de reler, como as obras teatrais ou políticas dos tempos da pós-graduação, o que tornou a decisão mais fácil. Nem pensar em me desfazer de clássicos e dos livros de Monteiro Lobato cuja ortografia os condena. Descubro que meu catálogo está desatualizado à medida que o trabalho prossegue... Oh! Céus! Oh! Vida!

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