KUNG-FUSÃO (2004). Direção e roteiro de Stephen Chow (1962),
que também encabeça o elenco. Produção chinesa. De certa forma é uma estranha escolha, mas este filme
me surpreendeu muito. Procurava
algo interessante para ver na TV, quando me deparei com uma senhora de bobes
enormes, cigarro pendurado nos lábios e usando camisola em frente a um prédio
decadente. Resolvi conferir e não me arrependi. A história é banal: nos anos 1940 um jovem
miserável, sem futuro, decide entrar numa gangue e arrasta um amigo meio idiota
na aventura. Ele vive num cortiço imenso dirigido com mão de ferro pela senhora
de bobes. E de repente o espectador descobre que Stephen Chow usou todos
os chavões do cinema ocidental, especialmente americano, em sua obra, no melhor estilo das chanchadas
brasileiras do século passado. Lá estão as cenas de
gangster na barbearia, um musical, um faroeste, super-heróis, cenas
explicitas de desenho animado, efeitos especiais e até um toque de Chaplin em
meio a muita pancadaria. Enfim, é um filme para se assistir sem preconceito.
Pura diversão.
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