Almoço na roça? Não, na Água Branca. |
Mas há muito mais. Quem passou dos sessenta anos e precisa fazer exercício, encontra um espaço especial (Praça do Idoso) com equipamentos de ginástica, mas também não faltam festas para quem prefere música e dança. Quer ler? Há o cantinho da leitura – você pode levar o seu livro ou escolher um nos quiosques. É possível assistir a aulas de equitação, caminhar à beira dos lagos, observar de longe os cavalos nas baias e, se escolher a época, ver feiras e exposições que acontecem periodicamente. Para os caminhantes, o parque tem a Trilha do Pau-brasil. Nos fins de semana há rodas de viola; às terças-feiras, sábados e domingos acontece uma feira de produtos orgânicos das 7 horas ao meio-dia. Junho, por exemplo, é tempo de festas típicas da época.
Uma atração imperdível é o Museu
Geológico do Estado de São Paulo, formado com parte do acervo da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo – CGG
(1886-1931). A entidade promove exposições temporárias e oficinas. O MUGEO, como é conhecido,
foi criado em 14 de novembro de 1967. Existe também um Aquário que pode ser visitado de
quarta a domingo.
O parque nasceu de uma área desapropriada no bairro da Água
Branca em 1905 para a instalação da Escola Municipal de Pomologia e
Horticultura criada pelo prefeito Antônio da Silva Prado (1840-1929). A
instituição foi desativada em 1911 e o lugar abandonado era conhecido na região
como viveiro de plantas. Outros terrenos foram desapropriados e, finalmente, em
1928, o governador de São Paulo, Júlio Prestes (1882-1946), transferiu as
dependências de Produção Animal e de Exposições da Mooca para o bairro da Água
Branca, criando o "Pavilhão de Exposições de Animais", que mais tarde
recebeu o nome de Parque Estadual "Dr. Fernando Costa”. Fernando de Sousa
Costa (1886-1946) foi agrônomo, formado pela Escola Superior de Agricultura “Luís
de Queirós” e político. Em sua gestão como secretário da Agricultura de São Paulo
(1927 — 1930), criou além do Parque o Instituto
Biológico.
No Parque funcionam o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e o Fundo de Assistência Social do Palácio do Governo. É tombado pelo Condephaat (1996) como patrimônio cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico do Estado de São Paulo, e pelo CONPRESP pelo valor histórico, arquitetônico e paisagístico-ambiental.
No Parque funcionam o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e o Fundo de Assistência Social do Palácio do Governo. É tombado pelo Condephaat (1996) como patrimônio cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico do Estado de São Paulo, e pelo CONPRESP pelo valor histórico, arquitetônico e paisagístico-ambiental.
Nas cavalariças, os animais observam o movimento. |
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 455.
2 comentários:
Adorei o texto e as fotos do Bixiga. bjs.
Obrigada, Nilton. Beijos.
Postar um comentário