sábado, 11 de maio de 2019

FIM DE SEMANA COM ARTE









 

Foi por meio escritor do Jorge Semprun (1923-2011) que conheci a obra do pintor flamengo Johannes Vermeer (1632-1675). O romance “A segunda morte de Ramon Mercader” (Editora Paz e Terra) começa com a descrição da tela “Vista de Delft”, que o personagem principal observa em sua visita à Galeria Mauritshuis em Haia (Países Baixos). Vermeer fez parte da era de ouro holandesa (século XVII), mas só foi reconhecido no século XIX. Converteu-se ao catolicismo para se casar, teve quinze filhos (onze sobreviveram) e seus parcos rendimentos provinham do comércio de arte mais do que de sua produção artística. Morreu jovem e na miséria. Interessante observar que as obras foram realizadas no mesmo local tanto pelas janelas como pelo piso da sala, embora a decoração do ambiente tenha sido mudada. 

Os quadros de cima para baixo a partir da direita para a esquerda:
Senhora diante do virginal (1670/73).
Senhora sentada ao virginal (1673).
Jovem sentada ao virginal.
Mulher com alaúde (1672).
Aula de Música (16662).
Concerto


Em tempo: o virginal é uma versão simplificada do cravo. Achei esta gravação da composição do inglês Hugh Aston (c.1485-1558), escrita especialmente para o virginal. Vale observar nos quadros que a tampa do virginal era adornada com a pintura de paisagens.



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