
sábado, 29 de fevereiro de 2020
ANO BISSEXTO

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
QUARTA-FEIRA DE CINZAS
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
AMÉLIA
Mário Lago (1911-2002), além de um
grande ator, foi compositor, poeta, escritor, teatrólogo e
radialista. Como compositor deixou-nos músicas inesquecíveis. As
feministas que me perdoem, mas que tal “Ai, que saudades da Amélia?”
Esta música, de 1942, foi em parceria com Ataulfo Alves (1909-1969). Ninguém
quis gravá-la porque “era bonita, mas parecia marcha fúnebre”. Ataulfo gravou.
Resultado: um estrondoso sucesso.
Amélia foi uma mulher de verdade, quer dizer, existiu mesmo. Mário contou
a história dela em entrevista à revista RADIOLÂNDIA em 1953. Ela era
lavadeira de Aracy de Almeida (1914-1988) e do irmão dela, o baterista
Almeidinha. Amélia era pessoa dedicada à família e aos amigos, por quem fazia
qualquer sacrifício; vivia bem humorada, sem se aborrecer com os desgostos da
vida. Almeidinha, depois de ouvir os infortúnios amorosos dos amigos,
costumava arrematar as histórias com uma espécie de bordão: “Ai, a Amélia!
Aquilo sim é que era mulher! Lavava, engomava, cozinhava,
apanhava e não reclamava”.
Mário
achou que a história dava samba, escreveu a letra e Ataulfo Alves musicou. O
fato está no dicionário Cravo Alvim da Musica Popular Brasileira e na
biografia de Mário, escrita por Mônica Velloso. Amélia deixou de ser
apenas um nome de mulher e tornou-se um verbete de dicionários. No Houaiss, é
definido como “substantivo feminino que designa a mulher amorosa, passiva
e serviçal“. Claro, que os tempos mudaram, mas nem por isso as “Amélias”
desapareceram.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA
domingo, 23 de fevereiro de 2020
J. CARLOS, ALCEU E PÉRICLES.
sábado, 22 de fevereiro de 2020
COM QUE ROUPA?
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
LÁ VEM O ZÉ PEREIRA. DE NOVO!
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
BRINCADEIRAS ANTIGAS

Eu gostava de ganhar retalhos para “costurar” as roupas para as bonecas, coitadas, sempre mal vestidas porque com certeza a costureira era de quinta categoria. Elas acabavam usando mesmo as roupas com que vinham de fábrica. Acho que eu gostava era de juntar os tecidos diferentes, coloridos que iam chegando, levados por amigas da família.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
DAS LARANJINHAS AO LANÇA PERFUME
![]() |
ENTRUDO FAMILIAR, do pintor inglês AUGUSTUS EARLE (1793-1838), que viajou pelo Brasil entre 1820 e 1824. |
domingo, 16 de fevereiro de 2020
A GUERRA DAS LARANJINHAS PERFUMADAS
sábado, 15 de fevereiro de 2020
ESQUENTANDO OS TAMBORINS
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
BANCO DE SÃO PAULO E O ESPLENDOR DA ART DÉCO

![]() |
Porta do cofre alemão blindado. |
![]() |
Relógio marca hora e data da visita (13/02/2020). |
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
OS 98 ANOS DA SEMANA DE ARTE MODERNA



OS OCTOGENÁRIOS DO CINEMA
Rebbeca ganhou o Oscar de Melhor Filme e John Ford levou a estatueta como melhor diretor por Vinhas da ira. Alguns filmes daquele ano também merecem ser vistos pela qualidade do elenco: NUPCIAS DE ESCÂNDALO, de George Cukor, estrelado por Cary Grant e Katherine Hepburn, uma dupla que sempre atraía público. MELODIAS DO MEU CORAÇÃO, o musical de Joseph Stanley, apresentava Rita Hayworth e Tony Martin. O GAVIÃO DO MAR, de Michael Curtiz, costuma ser citado como o melhor filme de capa e espada que se fez. O astro do filme, Errol Flynn, o grande galã de Hollywood na época.
O ano de 1940 marcou o primeiro fracasso de bilheteria de Shirley Temple (1928-2014), com “O Pássaro Azul”, lançado com a expectativa de suplantar “O Mágico de Oz”, dirigido por Victor Fleming, no ano anterior.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
UM BRASILEIRO EM PARIS


*Filme disponível no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=5Ie2YFix5Jc
domingo, 9 de fevereiro de 2020
sábado, 8 de fevereiro de 2020
MÁRIO DE ANDRADE
a Manuel Bandeira
Bulhas de cor bruta aos trambolhões
Setins sedas cassas fundidas no riso febril…
Brasil!
Rio de Janeiro!
Queimadas de verão!
E ao longe, do tição do Corcovado a fumarada das nuvens pelo céu.
Minha frieza de paulista
Policiamentos interiores,
Temores da exceção…
E o excesso goitacá pardo selvagem!
Cafrarias desabaladas
Ruínas de linhas puras
Um negro dois brancos três mulatos, despudores…
O animal desembesta aos botes pinotes desengonços
No heroísmo do prazer sem máscaras supremo natural.
Ante o sangue ardendo do povo chiba frêmito e clangor
Risadas e danças
Batuques maxixes
Jeitos de micos piricicas
Ditos pesados, graça popular…
Ris? Todos riem…
(...)
![]() |
"Arcos da Lapa", de Heitor dos Prazeres (1898-1966). |
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
HORA DOS REMÉDIOS!
Fonte: NOSSA HISTÓRIA, Editora VEra Cruz, RJ, julho de 2005.