terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

OS OCTOGENÁRIOS DO CINEMA

Tom & Jerry comemoram 80 anos de brigas, correrias, trapaças, trapalhadas e, principalmente, muita diversão para todas as idades. O gato e o rato eram personagens novos, desenvolvidos por Willian Hanna (1910-2001) e Josephe Barbera (1911-2006) para o cinema, ao contrário de Pinóquio que foi criado em 1883 pelo italiano Carlo Colodi (1826-1890), e que teve sua versão cinematográfica também em 1940, quando Disney lançou o desenho do boneco de madeira cujo nariz crescia sempre que contava uma mentira. As animações não envelheceram com o tempo e continuaram alegrando as gerações que se seguiram.

 Em 1940, quando a Europa estava em guerra, a produção cinematográfica norte-americana dominou a cena nos países que ainda não haviam se envolvido no conflito. Aliás, os Estados Unidos já haviam começado a expandir esse mercado para outros continentes na Grande Guerra (1914-1918).


 

Muitas produções de 1940 se tornaram clássicas: O GRANDE DITADOR, de Charles Chaplin; VINHAS DA IRA, dirigido por John Ford, com roteiro baseado no livro de John Steinbeck; REBECCA, A MULHER INESQUECÍVEL, dirigido por Alfred Hitchcock, adaptação do livro de Daphne du Maurier; ORGULHO E PRECONCEITO, direção de Robert Z. Leonard, baseado no livro de Jane Austen; e A CARTA, com direção de William Wyler, adaptação da peça de Somerset Maugham.

Rebbeca ganhou o Oscar de Melhor Filme e John Ford levou a estatueta como melhor diretor por Vinhas da ira. Alguns filmes daquele ano também merecem ser vistos pela qualidade do elenco: NUPCIAS DE ESCÂNDALO, de George Cukor, estrelado por Cary Grant e Katherine Hepburn, uma dupla que sempre atraía público. MELODIAS DO MEU CORAÇÃO, o musical de Joseph Stanley, apresentava Rita Hayworth e Tony Martin. O GAVIÃO DO MAR, de Michael Curtiz, costuma ser citado como o melhor filme de capa e espada que se fez. O astro do filme, Errol Flynn, o grande galã de Hollywood na época.

O ano de 1940 marcou o primeiro fracasso de bilheteria de Shirley Temple (1928-2014), com “O Pássaro Azul”, lançado com a expectativa de suplantar “O Mágico de Oz”, dirigido por Victor Fleming, no ano anterior.

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