sábado, 21 de novembro de 2020

VOLTAIRE. SEMPRE ATUAL.

François-Marie Arouet tornou-se conhecido como Voltaire. Filósofo iluminista e escritor, Voltaire escreveu poesia, teatro, romances e suas ideias tiveram grande influência tanto na Revolução americana quanto na francesa. Nasceu em Paris em 1694, filho de família rica, estudou com jesuítas; levou uma vida bastante desregrada, adotou o pseudônimo de Voltaire em 1718, quando sua peça “Édipo” estreou. Voltaire, de acordo com biógrafos, tinha dois vícios: jogo e café - bebida cara na época e ele chegava a consumir 20 xícaras por dia. 

Sua defesa do livre pensar levou-o três vezes para a prisão: aos 23 anos passou um ano na Bastilha por causa de sátiras sobre o duque de Orléans; aos 32 anos entre a prisão e o exílio, preferiu ir para a Inglaterra. O período de exílio resultou na publicação das “Cartas Filosóficas” ou “Cartas da Inglaterra”, em que criticava o absolutismo da monarquia francesa. A obra foi queimada em praça pública. Novamente, ele fugiu de Paris para onde retornou em 1735. Em 1746 tornou-se membro da Academia Francesa de Letras. Na velhice, foi viver no campo, mas morreu em Paris. Suas confrontações com a Igreja provocaram a ira de um bispo que proibiu que o corpo fosse enterrado na abadia escolhida pela família, mas a proibição chegou tarde. Entretanto, com o advento da Revolução Francesa (1789), os restos foram transladados para o Pantheon de Paris (antiga igreja de Santa Genoveva), no Quartier Latin. Foto: Estátua de Voltaire do Pantheon, de H.P. Araújo. Reprodução do quadro de Nicolas de Largillière (1656-1746), Wikipedia. 



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