quarta-feira, 5 de maio de 2021

LEMBRANÇAS

Antes de conhecer outros países, viajei pelo Brasil porque sempre achei que não adiantaria nada chegar a um país estranho e não ter o que falar do meu. Graças a essa decisão tenho uma boa noção do Brasil de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Em seu livro “Encantadoras cidades brasileiras ‒ as pujantes economias alavancadas pela visitabilidade” (DVS Editora), o professor e escritor Victor Mirshawka destaca quinze municípios por ordem alfabética: Aracajú (SE), Balneário Camboriú (SC), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Bonito, Brasília (DF), Caldas Novas, Campina Grande, Campo Grande (MS), Caxias do Sul, Cuiabá (MS), Curitiba (PA), Fernando de Noronha e Florianópolis (SC).

        Das quinze cidades encantadoras citadas por Mirshawka, conheci sete e passei um dia em uma delas. Tenho ótimas lembranças de Aracaju, onde fiquei uma semana aproveitando sol e viajando pelo entorno. Belém é uma cidade deliciosa. Até a chuva é bem-vinda. Gostei tanto que voltei outras vezes. Tenho ótimas recordações de Belo Horizonte onde fui com minha avó Maria Luiza que me proporcionou como presente de aniversário a minha primeira viagem de trem ‒ Central do Brasil. Voltei anos depois a caminho de Pirapora para embarcar numa gaiola do rio São Francisco com destino a Petrolina.

        Nem precisa dizer que a Oktoberfest foi o motivo de minha ida a Blumenau, uma cidade linda. Quase fui morar em Cuiabá, que visitei várias vezes. Sem mar, não seria minha morada ideal. A primeira viagem que fiz sozinha foi para o Paraná e a primeira parada, claro, foi em Curitiba. Retornei outras vezes a trabalho. Florianópolis é muito linda! E depois tem praia... Gostei muito.

Prometi a mim mesma voltar ao Balneário Camboriú para conhecer melhor, mas ainda não tive oportunidade. Quem sabe, depois que a pandemia acabar, seguindo as indicações do professor? O livro é muito bom e tem informações atuais sobre as cidades e as decisões administrativas que fazem a diferença.

Gostaria muito de retornar a esses lugares que hoje estão muito diferentes...

 A EXCEÇÃO. Brasília. Tinha quinze anos quando Brasília foi inaugurada. Eu acompanhei entusiasmada a construção da nova capital. Na primeira visita, anos depois, muito rápida, por sinal, já não me entusiasmei tanto. Voltei em 2019 e, definitivamente, a detestei. Para mim uma cidade que funciona muito mais como exposição arquitetônica. Muito concreto.




2 comentários:

Nilton Tuna disse...

Balneário Camboriú... sei não. O edifício mais alto do Brasil está lá, à beira-mar. E não é o único, tem mais uns três ou quatro na lista dos dez mais altos, disputando qual faz sombra maior areia da praia...

Hilda Araújo disse...

Bom dia, Nilton! Estou lendo o livro aos poucos e é bem interessante porque tem um conteúdo técnico. Pretendo escrever um pouquinho sobre cada uma das cidades que citei ressaltando os pontos mais importantes que o professor cita. Um abração.