Volto à minha viagem onomástica pelo interior de São Paulo, ou seja, pela origem do nome próprio de algumas cidades paulistas. Pereiras chamou-me atenção por motivos óbvios, embora eu não seja pereirense. A ocupação da região começou no século XVIII ao longo do ribeirão das Conchas, que foi pouso de tropeiros e local de criação de gado. Na primeira metade do século XIX, posseiros se instalaram no pouso e entre eles as famílias de Bento Pereira Barbosa e Pereira de Araújo, que em 1839 construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, que ficou conhecida como a Capela dos Pereira. Mais tarde o povoado tornou-se Freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Pereiras até que em abril de 1889 ganhou status de Vila e em 1906 tornou-se o município de PEREIRAS. A cidade, que fica próximo à Tatuí, tem cerca de oito mil habitantes.
QUEIROZ, por sua vez, teve origem em uma fazenda (Guatuporanga) desmembrada de outra fazenda (Paiquerê) na comarca de Marília nos anos de 1930. A área foi loteada e os lotes vendidos a prestações com a intenção de formar um centro comercial para atender à região agrícola. A iniciativa de Heitor Ferreira Gandra, proprietário da Fazenda Guatuporanga, teve um rápido crescimento. A povoação ficou conhecida, primeiro como Queirozópolis, e depois por Vila Queiroz, nome de um dos proprietários da firma Queiroz Ferreira & Cia Ltda., principal empregadora local. Tornou-se município em fevereiro de 1964. Atualmente a cidade tem cerca de 3.460 habitantes. O gentílico é queirozense.
MAPAS: GOOGLE.
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