A cidade de São Paulo é sempre uma surpresa: você fica algum tempo sem passar por algum lugar e quando retorna percebe que está tudo diferente. A rua em que moro teve um trecho fechado para carros e pedestres há quase dois anos por causa de um problema na estrutura de dois prédios e por esse motivo mudei meu percurso. Ontem, fiz parte do velho caminho e descobri dois novos edifícios de apartamentos já em fase de acabamento. No início da pandemia, as obras estavam no começo... Aliás, observo que a construção civil e o mercado imobiliário não parecem afetados pela crise econômica gerada pela pandemia. Não faltam folhetos de fino acabamento convidando para visitar novos lançamentos não apenas no bairro, mas em vários pontos da Zona Sul.
A outra novidade foi a venda de todos os imóveis de uma esquina da Rua Rodrigues Alves. Algumas lojas já fecharam, outras liquidam o estoque. Imagino que tipo de prédio construirão ali. Há um comércio variado ‒ farmácias, supermercados, restaurantes, lojas de sapatos, roupas e duas ou três galerias a serem exploradas sem pressa. O proprietário de uma loja que frequento há anos diz que não tem ideia do que fará. No final de 2019 ele havia reformado a loja, quando teve que fechar em março do ano passado por vários meses.
E se estes comerciantes fecham suas lojas por causa da venda dos imóveis há aqueles que encerram suas atividades s porque não resistiram à implantação do “lock down”. A Rua Domingos de Moraes até as imediações da Sena Madureira tem uma aparência desoladora. Em uma das quadras, que era dominada pela concessionária da FORD, resta apenas uma loja aberta, (“Ri Happy”). Até a “Galinha Morta” se foi... Nas imediações dei por falta de pelo menos três postos de gasolina.
Nem tudo é desanimador: a Rua Noé de Azevedo agora tem um supermercado! Aliás, essa rua é um mistério para mim.
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