domingo, 14 de novembro de 2021

CINEMA E PIPOCA

 

Dos três romances da escritora inglesa Daphne du Maurier (1907-1989) que Alfred Hitchcock adaptou para o cinema, “A estalagem maldita” é, em minha opinião, o filme mais fraquinho. Não por culpa do rei do mistério, mas pela fragilidade do enredo do livro lançado em 1936. As soluções para as situações de risco beiram a comédia não fosse a qualidade do elenco encabeçado por Charles Laughton (1899-1962), mesmo assim o filme agrada. Sem contar que entre personagens sujos, feios e malvados, brilha a beleza de Maureen O’Hara (1920-2015). Se alguém perguntar como essa atriz que estrelou clássicos norte-americanos, queridinha de John Ford, estava num filme britânico, vale lembrar que Maureen O’Hara era irlandesa de nascimento.

Hitchcock adaptou ainda da obra de du Maurier: “Rebecca, a mulher inesquecível” (1940), que levou o Oscar de melhor filme e melhor fotografia de 1941, e “Os pássaros” (1963).

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