terça-feira, 9 de novembro de 2021

NOITES DE SUSPENSE

 

Ele nasceu em Londres numa terça-feira 13 de agosto nos estertores do século XIX e ficou famoso mundialmente pelos crimes que engendrou. (Acho que nessa área se igualou a uma compatriota que também matava com chá e simpatia.) Ele adorava loiras e era exibicionista. Trata-se de Alfred Hitchcock que, além de fazer ótimos filmes, apareceu em quase todos eles, o que dá ao espectador mais uma diversão: achá-lo entre os figurantes.

Alfred Hitchcock é considerado o segundo melhor diretor da história do cinema ‒ eleito por críticos e outros diretores. O público, que parece não ter sido consultado, também o tem entre os melhores. No final de semana, resolvi dedicar as próximas noites ao rei do suspense. Comecei com “Festim diabólico” (1948), com James Stewart, a que já havia assistido muitos anos atrás. Agora, havia um dado novo para mim: o roteiro foi baseado em um crime real, que aconteceu em Nova York, sendo a diferença que a vítima real era um garoto de 14 anos. A história adaptada inicialmente para o teatro acontece em um único cenário: o apartamento simples, porém elegante, de dois jovens universitários por onde todos os personagens se movimentam e aonde jaz o morto, estrategicamente escondido embora haja sempre o risco de ser descoberto. Diálogos inteligentes e ágeis em um suspense crescente prendem o espectador à poltrona.

Farley Granger, James Stewart e John Dall.

 
O segundo filme foi “A Dama Oculta” (1938), realizado antes que Hitchcock mudasse para os Estados Unidos. Não conhecia nada desse período e gostei muito do filme. A história começa em uma estação de trem, um hotel anexo superlotado até que a ação se concentre a bordo do trem onde começa o pesadelo da mocinha se vê envolvida em uma trama política internacional, quando uma senhora desaparece do trem. Gostei muito ‒ tem suspense, romance e bom humor. Desconhecia os atores. Foto: a partir da esquerda May Whitty, 
Margaret Lockwood e Michael Regrave.


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