sábado, 11 de novembro de 2023

CALOUSTE GULBENKIAN

Nem sempre é possível ver tudo o que se deseja durante a visita a uma cidade, mas desta vez a prioridade era conhecer o Museu Calouste Gulbenkian, que reúne mais de seis mil peças de arte antiga e moderna. Calouste Gulbenkian (1869-1955) nasceu Üsküdar (Turquia), numa família armênia abastada; estudou na França (Marselha) e Inglaterra (Londres), formou-se em engenharia do petróleo, ramo em que atuou com grande sucesso. Com a fortuna que acumulou formou uma das mais completas coleções de arte – a sua grande paixão.

            Caminhar pelas diversas salas do museu é um prazer para os olhos. Dizem que foi a beleza dos objetos que induziu as aquisições de Gulbenkian e as obras abrangem desde a Antiguidade até o início do século XX. Fácil de se acreditar. Pinturas, esculturas, tapeçaria, cerâmica, manuscritos, mobiliário, joalheria, numismática... É bom ir sem pressa para apreciar toda a beleza ali reunida.

            O museu, projeto dos arquitetos Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy de Athouquia, foi aberto em 1969. Um imenso jardim com lagos envolve o museu. Projeto dos paisagistas Ribeiro Telles e Antônio Viana Barreto. O anfiteatro situa-se nesse espaço.

Durante a II Guerra, Gulbenkian mudou para Lisboa, onde se instalou em um hotel com a família. Gostou tanto do país que resolveu ficar, aliás, permaneceu no mesmo hotel (que não existe mais) até a sua morte em 1955.      

O metrô é a melhor opção para ir ao Museu – descer na estação São Sebastião (linhas azul e vermelha), saída pela Rua Antônio Augusto de Aguiar e caminhar até a avenida Berna.

Av. de Berna 45ª. 







Revestimento de chaminé, cerâmica siliciosa pintado sobre o vidrado. Turquia, Iznik. Período otomano.

Mashraba (recipiente para beber): a peça em jade branco tem no gargalo o nome e os títulos do astrônomo Ulugh Beg (1394-1449), cujo trabalho é reconhecido mundialmente pela comunidade científica.


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