O dia
amanheceu chuvoso, mas o sol vai rompendo as nuvens, prometendo uma agradável
manhã de primavera. Pombos e gaivotas se confraternizam num banho matinal, na
busca de alimento entre o lixo deixado pelos displicentes. Praça Martim Moniz.
Na área histórica de Lisboa
há um conjunto de praças amplas e próximas uma das outras muito agradáveis para se caminhar
Praça
dos Restauradores, com um obelisco comemorativo ao final do domínio espanhol em
1640 e homenageia os restauradores da independência. O monumento de 30 metros
de altura foi inaugurado em 1886.
A Praça
D. Pedro IV é um tanto brasileira, pois o primeiro imperador do Brasil, D.
Pedro I, após abdicação, assumiu o trono português com o título de D, Pedro IV.
O monumento no centro da praça que representa o rei português coroado de louros
empunhando a Carta Constitucional por ele outorgada. A escultura de autoria de Elias
Robert foi inaugurada em 1870. Atrás da estátua encontra-se o Teatro Nacional Dona
Maria II, obra em estilo neoclássico com capacidade para 950 pessoas. Foi
inaugurado quando a rainha Dona Maria, filha de D. Pedro I e nascida no Rio de
Janeiro, completou 27 anos. O revestimento do piso também nos traz à lembrança os calçadões do Rio de Janeiro...
Até 1755, a área da Praça da Figueira era ocupada pelo Hospital de Todos os Santos, destruído pelo terremoto que arrasou a cidade. No período da reconstrução, o local transformou-se em um mercado até que em meados do século XIX construiu-se um mercado coberto, demolido na década de 1950.
O
caminhante pode optar pela rua da Prata ou dos Dourados para chegar à grandiosa
Praça do Comércio, à beira do Tejo, mas isso já foi outra história.
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