ANO DO CACHORRO DE TERRA
Hoje começa o ano novo
chinês. Lá fui eu para o bairro da Liberdade dar uma espiada na festa, promovida
pela Associação de Amizade Brasil-China. Cheguei cedo.
No grande palco armado
na Praça da Liberdade, animadores explicam aspectos da cultura chinesa. Este é
o Ano
do Cachorro de Terra, “um ano regido pela inteligência e pela proteção que
promoverá mudanças significativas para todo o mundo”. Previsão sábia – sempre há grandes mudanças no mundo, mas quais
e se serão boas ou ruins, nada a declarar.
Interessante que a comemoração
é no bairro tradicional dos japoneses, mas São Paulo é para todos como mostra a
placa de um estabelecimento comercial: Los
paleteros e Korea! Isso mesmo. Acho que é um mercado.
Liberdade agora é um
bairro que congrega população do Oriente em geral. Há barracas de todos os
tipos, como a do Instituto Confúcio que promove um curso de mandarim. Do outro
lado, pode-se conhecer alguns aspectos da caligrafia chinesa e até fung shui. Artesanato,
objetos de todos os tipos, roupas, leques, brinquedos, sombrinhas e vários produtos
curiosos, como a pomada chinesa Dragão e Tigre, que eu não via fazia décadas.
O “espaço gourmet”, montado
no viaduto da Rua Galvão Bueno, já estava movimentado logo cedo. As
barraquinhas tinham todo tipo de petiscos japoneses, chineses e brasileiros. Desde
yakisoba,
rolinho primavera, joelho, pastéis e sorvete de gengibre. Preferi água de coco. Já ia batendo em retirada (a público estava aumentando),
quando vi numa vitrine doces muito apetitosos e resolvi explorar o ambiente. Oh!
Céus! Lotada e repleta de coisas incríveis, mas resisti bravamente à tentação.
Hora de partir. Quando cheguei à Rua Barão de Iguape, encontrei o leão e o dragão
apressados para a apresentação.
Aproveitei para conhecer o Jardim Oriental. |
Enfim, na Rua Conselheiro Furtado, aproveitei o clima para bisbilhotar um pouco sobre o Templo Lohan – Shaolim Temple Cultural Center.
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