Chegou dezembro, mês dos
alucinados por compras. Comprar é o verbo mais usado e em todos os tempos –
compro, comprarei, comprei. (Ah! compete com “eu quero”, também muito ouvido –
eu quero isso, quero aquilo, quero outro...) Locais para evitar em São Paulo:
Rua Vinte e Cinco de Março e adjacências, o que inclui a estação São Bento do
metrô; Rua José Paulino e adjacências... O Mercado da Cantareira, nem pensar,
porque é o ponto de abastecimento dos consumidores natalinos. Haja sanduíche de
mortadela e bolinho de bacalhau!
No século passado, um velhinho de barbas
brancas, vestido de vermelho e com um gorro da mesma cor, roubou o papel
principal da festa de fim de ano de um recém-nascido.
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Para a criançada que deseja fazer o pedido pessoalmente, Papai Noel
encontra-se disponível para receber a turma em todos os shoppings e lojas
dispostas a investir uns trocados em uma fantasia e um salário para um
temporário. E por falar em salário, está bem longe o tempo em que ser Papai Noel
era um ato de devoção ou de bondade. Nada de desapego. O salário pago por
shoppings de São Paulo, dependendo do número de horas trabalhadas, varia de R$
9 mil a R$ 18 mil por mês (vagas.com).
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Enfim, bimbalham os sinos de Natal. Ih! Cuidado, há quem não entenda a
beleza da linguagem dos sinos e implique com o "barulho". Socorro!
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