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Esse
preâmbulo é para explicar o que escrevi ontem – para os pobres sempre havia as
rabanadas serem. Tudo na vida muda. A rabanada era um prato popular entre as
pessoas mais pobres – pão amanhecido, ovo, leite ou vinho. Os ingredientes
faziam parte do cotidiano das famílias brasileiras. À medida que as pessoas
mudaram de status, levaram consigo as coisas que lhe davam prazer ou
estimulavam boas lembranças. Foi assim que a rabanada continuou sua saga de
sucesso até os dias atuais. Ontem (26), tudo voltou quando coloquei as rabanadas à
mesa e o aroma se espalhou pelo ambiente... (Ilustração: "Natureza Morta com Flores", de Charles Tillot (1825-1877). Coleção Particular, NY.
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Imagem: Wikipedia. |
História
parecida vale para a castanha. O castanheiro, que floresce em vários países da
Europa, foi por muito tempo um alimento importante junto com o trigo e a cevada.
Nas épocas críticas, era possível se alimentar de castanhas – cozidas, assadas
ou como purê ou sopa. Os portugueses a trouxeram (felizmente) em suas primeiras
viagens e a castanha se tornou um fruto típico de Natal porque é no outono
europeu (aqui primavera) que os castanheiros frutificam.
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