domingo, 30 de dezembro de 2018

O METRÔ E O INCENTIVO À CULTURA


Não é o objetivo do Metrô a formação cultural da população, o que não impede que a empresa tenha um importante programa de incentivo à cultura, com destaque ao estímulo à leitura, espalhando a melhor poesia luso-brasileira pelo caminho de milhões de usuários. Assim, enquanto você desce pelas escadas rolantes pode ler poemas de Alphonsus Guimarães, Luís de Camões, Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos, Antero de Quental, Bocage e Sá de Miranda entre outros grandes poetas.
         Há muito mais no subsolo da cidade. Painéis, murais, pinturas, instalações e esculturas estão distribuídos por 37 estações. A Estação da Sé foi a primeira a receber as esculturas de Alfredo Ceschiatti e Marcelo Nitsche. Atualmente, a empresa tem um acervo de 91 obras de arte, assinadas por Alex Fleming, Tomie Othake, Antonio Peticov, Denise Milan, Aldemir Martins, entre outros. Há ainda as exposições temporárias de fotos e artes visuais.
Indiferente ao burburinho que a cerca. Obra de Ceschiatti na Sé.
       Na Estação Conceição (Linha Azul), há dois belos painéis: “As vias da água” e “As vias do Céu”, ambos de David de Almeida. Na Estação Marechal Deodoro (Linha Verde), destacam-se os painéis sobre “Aspectos da População Brasileira”, de Gontran Guanaes Netto; “Um Espelho Mágico”, de Wesley Duke Lee, na estação Trianon-Masp.
Minha obra preferida: os 44 retratos anônimos, criação de Alex Fleming, 1989.
Se der sorte, você pode assistir a um show da Banda dos Seguranças do Metrô. Como o nome diz, a banda é formada por agentes de segurança da empresa e faz um grande sucesso desde que foi criada em 2011. As apresentações acontecem uma vez por mês em estações pré-definidas pelo Metrô.

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