quarta-feira, 31 de julho de 2019

ISTAMBUL, AQUI E ALI.

Gosto de caminhar pelas ruas das cidades (Santos, São Paulo, Rio de Janeiro ou qualquer outra) observando a arquitetura, o trânsito, as pessoas – como elas se vestem, agem e interagem, o que consomem e comem. Muitas vezes me perco e me perdendo descubro coisas bonitas, interessantes, intrigantes ou preocupantes. Visito museus, galerias, vou a concertos e locais turísticos- mas não me sinto obrigada a ir aqui ou ali. Quando terminar o passeio, quero ter convicção de que aprendi algo.
Numa tarde quente, céu nublado, uma pausa para descansar à beira do Estreito de Bósforo, conversar um pouco e observar a cidade em movimento. Foi o que os dois fizeram.

É preciso estar atento à sineta do bonde que transita rente à calçada, que já não é das mais largas. O bonde divide o pouco espaço das ruas com os carros.

Tudo se aproveita. Os cacos de cerâmica viram obra de arte na parede lateral da escadinha. Muito simples, porém criativo.


Narguilé: mais letal que o cigarro.

Os bancos disponíveis são os banhados pelo sol do meio-dia. Há sempre pessoas com disposição para enfrentar a canícula.

Alguns privilegiados podem pisar na grama e aproveitar a sombra à vontade.



No Brasil, "domingo é dia de pescaria, ô!". Pelo menos é o que diz a marchinha de Carnaval. Por lá, todo dia é dia de tentar a sorte no Bósforo ou observar os pescadores, conversar ou...










... simplesmente ficar a ver navios ou a paisagem.














Uskudar (lado asiático de Istambul). A terceira idade aproveita a sombra para ler o noticiário, discutir os acontecimentos ou desfrutar a sombra. Mas...

... a imprensa está atenta e quer ouvir a opinião dos senhores. A repórter ficou por lá até que este foi voluntário para a entrevista. Aposto que o tema era reforma da previdência*!


*Na Turquia a idade mínima é de 60 anos para homens, subindo gradualmente para 65 anos, de 2036 a 2044. Para mulheres, idade mínima de 58 anos, aumentando gradualmente até os 65 anos, de 2036 a 2048.(UOL Economia)


O companheiro de viagem, esquecido duas vezes em cafés e, felizmente, recuperado.

4 comentários:

Nilton Tuna disse...

Ótimos comentários... e belas fotos

Hilda Araújo disse...

Obrigada, Nilton. Abraços.

Unknown disse...

O bonde é um desafio para os distraídos, hein!??
O chapéu, aposto, ser de palha italiana. Comprado em Firenze. Acertei?

Hilda Araújo disse...

O bonde realmente é uma armadilha para distraídos. Quanto ao chapéu comprei em Pireus, baratinho.