O que Patras,
situada na região do Peloponeso, tem em comum com o Rio de Janeiro? O Carnaval
– um dos mais animados da Europa. É a terceira maior cidade da Grécia – tem
pouco mais de 200 mil habitantes. Há alguns anos comecei a ler a Guerra do
Peloponeso, de Tucídides, mas ainda não terminei. Muito resumidamente foi um
conflito entre Esparta e Atenas (Ática) que durou de 431 a 404 a.C. O motivo: Esparta
opunha-se ao crescimento político de Atenas.
A viagem da capital grega para Patras dura pouco mais de duas
horas. A paisagem do litoral é deslumbrante. (A viagem de 215 km pode ser feita
de ônibus ou de trem com conexão de ônibus em Kiaro.)
|
Vista parcial da cidade a partir do castelo. Destaca-se a catedral. |
O castelo (Castro), situado na antiga acrópole de Patras, no topo da
montanha Panachaiko, foi erguido por ordem do Imperador Justiniano, em 551 após
um grande terremoto. Na verdade, o que sobrou do castelo. De lá há uma boa
visão da cidade.
Construído por volta de 160 dC, o Odeon Romano está localizado na parte
alta da cidade. Ligado à Ágora Romana, o tetro foi destruído devido a
terremotos e guerras, ficando esquecido até ser redescoberto em 1889. No
entanto, somente em 1956, após muitos anos de escavações, pôde ser restaurado
e, atualmente, continua em atividade com concertos e apresentações teatrais.
A Catedral de Agios Andreas, construída
no século passado, é a maior igreja do país. Em um relicário encontram-se o
crânio de Santo André e pedaços da cruz em que foi sacrificado.
O símbolo da cidade é o Farol, réplica do original que ficava nas docas
de Ayios Nikolaos (São Nicolau). No porto, muito movimento nos horários de
chegada e partida dos grandes ferries
a caminho da Itália ou das ilhas, mas principalmente quando há algum evento - shows ou feiras.
Música, exposição de carros e a noite só está começando... |
Depois das caminhadas nada como
buscar uma boa sombra ou se refugiar num dos muitos cafés para saborear um café
frapé e refletir sobre tudo e nada...
Nenhum comentário:
Postar um comentário