terça-feira, 7 de abril de 2020

BRIGA, PRAÇA, ARTE E CONFINAMENTO.



Hoje o dia começou com uma briga e tanto! Abri as janelas bem antes das 7 horas, quando vi os elementos em ação. Parecia briga de gangue. O zangado do grupo não encontrou páreo para suas arremetidas. Alguns até se defenderam o suficiente para não fazer feio, mas logo se punham em retirada! Na verdade apenas se afastavam do brigão que andava de um lado para o outro e voltava ao ataque, pondo todos para correr. Não sei como terminou o confronto. Esse confinamento está mudando meu comportamento. Quem diria que eu ficaria à janela uns 10 minutos assistindo passarinhos a brigar por quirera na cobertura da passarela do prédio! (7/04/20) Foto: Wikipedia.

Sete de abril, dia do jornalista. O bairro homenageou pelo menos três jornalistas: José do Patrocínio (1853-1905), Paula Ney (1858-1897) e José Carlos de Moraes (1922-1999). José do Patrocínio foi muito amigo de Paula Ney. Por coincidência ou de propósito as duas ruas que levam o nome deles se reúnem numa esquina. José Carlos de Moraes, entretanto, não teve tanta sorte: os vereadores deram o nome dele a uma nesga de terreno que chamam de “praça”, na confluência das Ruas Brás Cubas com Topázio. Moraes formou-se em Direito (Largo de S. Francisco), começou a carreira no rádio e mais tarde passou para a televisão (TV Tupi).  Entrevistou todos os papas da sua época e não hesitou em subir no carro do presidente norte-americano Dwight Eisenhower (1890-1969) para entrevistá-lo. Viajou pelo mundo fazendo grandes reportagens. Na verdade, era mais conhecido como “Tico-tico”.    

Há 500 anos morreu o grande pintor e arquiteto italiano renascentista RAFAEL DE SANZIO. Ele morreu no dia 6 de abril, quando completaria 37 anos. RAFAEL (1483-1520) fez parte da trindade encabeçada por Leonardo da Vinci e Michelangelo. É considerado o mais perfeito dentre eles “capaz de unir a forma da estatuária clássica à naturalidade da expressão humana, interpretando o modelo de classicismo que se desejava - uma síntese especial de beleza, elegância e naturalidade, chamada de graça pela crítica da época”. Opinião de Elisa Byington, curadora da mostra “Rafael e a Definição da Beleza”, promovida pelo Centro Cultural SESI em 2018.
Escola de Atenas (1509), Museu do Vaticano.

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