Este ano a data tem uma conotação muito
especial. Os livros são uma ótima companhia neste período de quarentena, porque
podem nos transportar para onde quisermos. Folheando páginas ou rolando uma
tela, com eles podemos viver grandes aventuras, grandes paixões; resolver
crimes; conviver com fadas e bruxas; mergulhar nas experiências de grandes
cientistas; examinar os caminhos de grandes estadistas ou canalhas imortais;
descer ao fundo do mar ou subir aos céus; voltar ao passado que não vivemos ou
saltar para o futuro que não viveremos. Os livros são aqueles amigos silenciosos
que desenvolvem nossa imaginação, estimulam os sentidos (a descrição de uma
comida pode nos dar água na boca ou a beleza de uma melodia nos levar em busca da
música para desfrutar prazer igual); os livros despertam nossa curiosidade ‒ e
o que seria do mundo se não existisse a curiosidade? Qual o meu livro preferido?
Todos. Porque mesmo aquele que não me agradou contribuiu de alguma forma para minha
formação ‒ afinal, tive que desenvolver uma justificativa para não colocá-lo
entre os preferidos, ou seja, ele me fez pensar, analisar e mexeu comigo de
alguma forma. Receber um livro é sempre um elogio para mim, como a cópia de “Malerische reise in Brasilien” (Viagem
pitoresca ao Brasil), de Moritz Rugendas, encadernada com minhas iniciais, que
ganhei de um amigo. Lindíssimo! Tem um lugar especial em uma das estantes.
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