Para cientistas e médicos o coração é um músculo que funciona como uma bomba responsável pela distribuição do sangue pelo corpo, mas na Antiguidade acharam que ele era o centro das emoções e o filósofo francês Blaise Pascal (1623-1662) disse que “o coração tem razões que a própria razão desconhece”. O grego Empédocles (495 a. C. – 430 a. C.) foi quem apresentou pela primeira vez a ideia do fluxo e refluxo do sangue no corpo humano. Tudo isso, entretanto, faz parte da história do coração (por assim dizer) que desde 1967 pode ser transplantado, aumentando a expectativa de vida de cardíacos.
Hoje (29) é o Dia Mundial do Coração, criado pela Federação Mundial do Coração em 2019 para conscientizar e incentivar “indivíduos, famílias, comunidades e governos para criar uma comunidade global de heróis do coração – pessoas que prometem agir agora para viver mais e melhor no futuro, comprometendo-se a consumir alimentos saudáveis; fazer exercícios físicos; não fumar; controlar os níveis de colesterol”.
Excerto: “Passagem das Horas”, Álvaro de Campos/Fernando Pessoa.
“Trago dentro do meu
coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou
vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu
quero.
(...)”
Valfrido Pereira da Silva (1904-1972) e Alcir Pires Vermelho (1906-1994) são os compositores desta deliciosa música “O tic-tic, o tic-tac do meu coração” gravada por Carmen Miranda (1909-1955) em 1942. Coração que a traiu em 1955.
“Antíoco
I e Estratonice” (1774), óleo sobre tela do francês Jacques-Louis David. O rei macedônico é
atendido por Erasístrato que, sentado ao lado da cama, dá o diagnóstico: as
palpitações de Antíoco são causadas por Estratonice, a amada, que em pé observa a
consulta junto à cama.
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