CATEDRAL DE SÃO
SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO
Nova – ainda vai completar 39 anos – e moderna, a Catedral Metropolitana de São Sebastião do
Rio de Janeiro fica no Centro. O arquiteto Edgar de Oliveira da Fonseca,
que assina o projeto, inspirou-se na pirâmide maia de Chichén Itzá (México), embora tenha preferido
fazê-la circular e cônica. O prédio mede 106m de diâmetro, 75m de altura
externa e 64 m de altura interna. A porta principal, revestida com 48 placas de
bronze em baixo-relevo com temas alusivos à fé, tem 18m. O projeto e a execução da obra foram coordenados pelo
padre Ivo Antônio Calliari (1918-2005).
O
interior da catedral foi projetado pelo padre Paulo Lachen Maier. Quatro vitrais
estão colocados na direção dos pontos cardeais e dessa forma a luz varia à
medida que o dia passa. Os temas são as características da Igreja – una, santa,
católica e apostólica. Esculturas do paulista Humberto Cozzi adornam o templo
enquanto dois candelabros de autoria do paulista Nicola Zanotto
encontram-se na Capela do Santíssimo, atrás da sacristia.
Chama atenção o carro andor de 1922 usado
atualmente nas procissões de Corpus Christi. No subsolo funciona o Museu de
Arte Sacra, onde se encontram a pia usada para batizar os príncipes da Família
Real, a estátua de Nossa Senhora do Rosário, o trono de D. Pedro II e a Rosa de
Ouro concedida à Princesa Isabel pelo Papa Leão XIII pela abolição da escravatura
no Brasil.
O
campanário em concreto aparente, inaugurado em 1985, fica na parte externa da
igreja.
Endereço: Avenida Chile, 245 – Centro.
(Foto: Hilda P. Araújo, 2015)
CATEDRAL METROPOLITANA
DE SÃO PAULO
A Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção de São Paulo domina a
Praça da Sé, marco zero de São Paulo. Foi inaugurada ainda sem as torres em
1954, ano do quarto centenário de fundação da cidade. As obras haviam começado
em 1912, mas sofreram atrasos por falta de recursos e pelas duas guerras
mundiais (1914-1918 e 1939-1945) que impediram a importação do material de
construção. A igreja ficou pronta em 1967.
O projeto é do alemão Maximilian Emil Hehl (1861-1916), responsável também
pela Catedral de Santos, ambas em estilo eclético (combinação de várias
tendências arquitetônicas), com predominância do neogótico. Ela mede 111m de
comprimento, por 45m de largura e 65m de altura (com exceção das torres).
Os belos vitrais nacionais foram executados pela Casa Conrado enquanto os
europeus são assinados por artistas como o francês Max Ingrand (1908-1969). O
carrilhão, localizado nas torres, compõe-se de 61 sinos – 35 acionados
eletronicamente. O órgão confeccionado na Itália é o maior da América do Sul:
tem cinco teclados manuais e 12 mil tubos com entalhes a mão. Os altares de
Santana e de São Paulo também são obras de artistas italianos; para a pia
batismal foi usado mármore de Siena. Na cripta, encontram-se os restos mortais
do cacique Tibiriçá, dos padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta e do Padre
Diogo Antonio Feijó (1784-1843), regente do Império.
A primeira igreja matriz de São Paulo de Piratininga começou a funcionar
em 1612. Era uma antiga reivindicação dos moradores; a permissão real foi
concedida em 1591 e a obra começou em 1598. Em 1745 São Paulo tornou-se sede da
Episcopal e a igreja foi demolida e substituída por outra em estilo barroco que
funcionou de 1764 até 1911, quando também foi demolida. D. Dom Duarte Leopoldo
e Silva (1867-1938), primeiro arcebispo de São Paulo, teve a iniciativa da
construção da nova catedral.
Endereço: Praça da Sé, Centro.
(Foto: Hilda P. Araújo, 2014.)
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