domingo, 7 de janeiro de 2018

SÃO VICENTE, CELLULA MATER.

         No dia 22 de janeiro, São Vicente completa 482 anos. A Cellula Mater da Nacionalidade tem alguns vestígios dos tempos da colonização. Exibe para os visitantes uma bela orla marítima, um centro simpático, se orgulha muito da centenária Ponte Pênsil, conta com um ativo Instituto Histórico e Geográfico que ocupa uma bela mansão do início do século XX, dispõe de um teleférico que liga a praia de Itararé ao Morro do Voturuá (700m de extensão) e agora seus moradores desfrutam de um moderno VLT – Veículo Leve sobre Trilho para se locomover entre sua cidade e Santos.

Entre os vestígios dos tempos da colonização está a Casa de Martim Afonso, uma construção de pedra, onde o português morou entre 1532 e 1533. (Na verdade, uma parte dela, pois o resto foi reconstruído.) O prédio atual preserva também parte da primeira parede em alvenaria erguida no Brasil. A Casa de Martim Afonso é considerada Marco Zero do Brasil. (Praça 22 de Janeiro, 469, Centro. Abre de terça a domingo das 9 às 17h.)
A Igreja Matriz dos tempos do fundador era junto à praia e foi destruída por um maremoto em 1542 e um novo templo foi erguido em locai mais abrigado; contudo, mais uma vez a destruição veio do mar, mas desta vez tratava-se de piratas que atacaram a cidade. Nova igreja foi erguida em 1757 a partir das ruínas da segunda construção e continua firme há 260 anos. A Matriz passou por restauro em 2006. (Praça João Pessoa, Centro.)
Outro local histórico é a Biquinha de Anchieta, que remonta a 1553, e foi uma das principais fontes de abastecimento de água da população de São Vicente durante séculos. Ela fica na Praça 22 de Janeiro, onde há um parque de 8.170m² de áreas verdes, com monumentos e equipamentos de lazer.
O Marco Padrão é o monumento comemorativo dos 400 anos de fundação da cidade de São Vicente – mas só ficou pronto no 401º aniversário da cidade. Ele foi oferecido pela colônia portuguesa de Santos e São Vicente e colocado sobre uma ilhota conhecida como Pedra do Mato. Já o Memorial dos 500 Anos da descoberta do Brasil fica no alto da Ilha Porchat (detalhe: há muito tempo ela não é mais uma ilha) e oferece uma das mais belas vistas das praias da Ilha de São Vicente, com a Ilha de Santo Amaro na ponta extrema. O memorial tem assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer. (Praia do Gonzaguinha)
            A cidade tem várias praias. A principal é a de Itararé que tem 2.400 metros de extensão desde a ilha Porchat até a Urubuqueçaba em Santos. Ao longo da praia há um jardim com árvores nativas de Mata Atlântica e os frequentadores dispõem de calçadão iluminado e um complexo de lazer. A praia é ligada ao Morro do Voturuá por um teleférico usado por turistas e praticantes de voo livre. Pequena (200m de extensão) e tranquila é a praia dos Milionários, situada junto às pedras da Ilha Porchat. Antigamente, os proprietários de lanchas costumavam ancorar no local para mergulhar. A praia do Gonzaguinha tem 800 metros de extensão e oferece ao visitante uma bela vista desde a Ilha Porchat até a Ponte Pênsil. Há também um píer de onde partem escunas que fazem excursões pela baía de São Vicente e arredores.
O Parque Cultural Vila de São Vicente procura reproduzir a arquitetura, os usos e costumes da primeira cidade brasileira com ajuda de atores. (Praça João Pessoa, s/nº - Centro; funciona de terça a domingo, das 10 às 20h.)

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