sábado, 30 de novembro de 2019
DEZEMBRO CHEGANDO
domingo, 24 de novembro de 2019
PARA NÃO ESQUECER
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
POR AQUI E POR ALI
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
CONVERSA FIADA
"Quem avisa, amigo é" pede passagem. |
“Os catadores sempre fizeram muito mais do que todos os ministros do meio ambiente.” É o que diz a inscrição na carroça politizada. |
Domingo, Avenida São João: carroça bem estacionada e Português bem razoável. |
terça-feira, 19 de novembro de 2019
"LINDO PENDÃO DA ESPERANÇA"
Dia da Bandeira, 19 de novembro.
O hino foi composto por Francisco Manoel da Silva e a letra é de Osório Duque Estrada.
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
UMA PRAÇA DE MUITOS ESTILOS: REPÚBLICA.
Edifício São Nicolau. |
O Edifício SÃO NICOLAU, projetado pelo engenheiro Fortunato Ciampolini em estilo art déco, tem dois apartamentos por andar com 134 m² (dois quartos e uma ampla sala com sacada e vista para a praça). Foi concluído em 1948. Vale a pena parar e erguer o pescoço para admirá-lo. Praça da República, 123.
No meio, está o INTERCAP, um nome que engana, pois dá impressão de que se trata de um prédio comercial, já que INTERCAP era um banco de títulos de capitalização da família Mendes Caldeira, criadora também da Bolsa de Imóveis de São Paulo; entretanto, é residencial. O projeto do edifício foi encomendado ao arquiteto polonês Luciano Korngold (1897-1963) e a obra que foi concluída em 1951. Praça da República, 107. Praça da República, 107.
A partir da direita os edifícios Esther, São Thomaz e o Itália (este é outra história). |
A era do vidro. Prédio do Banespa (Santander), anos de 1980. arquiteto Carlos Bratke. Praça da República, 294.
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domingo, 17 de novembro de 2019
DOMINGO, DIA DE TEATRO, MÚSICA E CINEMA.
sábado, 16 de novembro de 2019
ESTE É O SENHOR DO VALE
Ele é o senhor do vale desde 1954,
quando foi inaugurado. Bom, pelo menos é o que o nome dele significa: Jaraguá.
O Grupo O Estado de S. Paulo (o jornal, a rádio e o estúdio
Eldorado) dividiu por anos o prédio com o Hotel Jaraguá: enquanto o jornal se
instalou nos oito primeiros andares, os 15 restantes foram ocupados pelo Hotel
Jaraguá, do empresário José Tjurs, argentino radicado no Brasil.
O Hotel Jaraguá
(164 apartamentos e 22 suítes de luxo) logo se tornou famoso, pois no mesmo ano
foi palco do I Festival Internacional de Cinema. Se você tem mais de 60 anos,
vai entender o que representava hospedar Edward G. Robinson, Erich Von
Stroheim, Walter Pidgeon... Isso foi só o começo. Lá dormiram a rainha
Elizabeth II, Robert Kennedy e Yuri Gagarin; artistas tão expressivos como
Federico Fellini, Ella Fitzgerald, Edit Piaf e Mick Jagger. E muito mais personalidades
internacionais; entretanto, os tempos mudaram e após duas décadas difíceis,
fechou em 1998 e foi comprado e reformado para ser novamente um grande hotel.
Desde 2004 passou a ser administrado pelo Accor Hotels. Com o nome de Novotel
Jaraguá São Paulo Conventions, ocupa os 23 andares e dispõe de 415 apartamentos,
estrutura para eventos, teatro, academia, dois restaurantes e um bar. Destaques
do prédio: o painel de Di Cavalcanti e o mural de Clóvis Graciano. Projeto do
arquiteto alemão Franz Heep (1902-1978) que atuou em São Paulo entre 1950
1960. O relógio continua marcando o tempo do paulistano.
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
ESPAÇO DE CULTURA
R. Xavier de Toledo: ao fundo o painel de Tomie Ohtake. |
O prédio de 1942 tem o poeta português Luís de Camões como guardião impávido na frente do jardim que rodeia o edifício e, não fosse a grade, se confundiria com o jardim da Praça Dom José Gaspar ‒ esta, povoada de figuras do mundo literário e até musical: Miguel Cervantes, sentado, observa o transito alucinado da Consolação. (Os tempos de Rocinante se foram.) Dante Alighieri parece perdido no jardim, talvez procurando a sua Beatriz. São homenageados também Johann Wolfgang von Goethe e o compositor polonês Frédéric Chopin*.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
SOBRE SANDUICHES, CHAPÉUS E REZAS.
A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos no centro e à esquerda, no fundo, a Igreja Luterana de S. Paulo. |
Fotos: Hilda Prado Araújo.
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
PINACOTECA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
terça-feira, 12 de novembro de 2019
ENTRE O ROCK E O REGGAE
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
DOMINGO, DIA DE CINEMA.
domingo, 10 de novembro de 2019
UMA NOVA BARÃO
O arquiteto Oscar Niemeyer criou no
final da década de 1950 o Edifício Galeria Califórnia, cuja modernidade causou
um impacto na Rua Barão de Itapetininga. Acho que poderíamos até dizer que as galerias
foram precursoras dos shoppings centers e boa parte delas funciona como
passagens de uma rua para outra. Na década seguinte, Maria Berdelli e Ermanno
Siffredi, arquitetos italianos emigrados no pós-guerra, fizeran o projeto de
outra galeria cujo charme continua intacto até hoje: a GALERIA NOVA
BARÃO, inaugurada em 1962
A Galeria Nova Barão, propriedade
particular, é a céu aberto e tem dois níveis. O acesso ao piso superior é por
escada rolante coberta. O calçamento de pedras portuguesas formando ondas
lembra as calçadas da Praça do Rocio em Lisboa que o Rio de Janeiro copiou.
Comércio variado atrai o frequentador do Centro: lanchonetes, salão de
cabeleireiro, relojoarias, joalherias, sebos, sapatarias, ópticas, lotérica
etc. Do piso superior pode-se observar com tranquilidade os pedestres da Barão
de Itapetininga apressados, os vendedores ambulantes, os prédios antigos e o
Theatro Municipal. Bancos estrategicamente colocados são um convite para uma
pausa. Na entrada pela Rua Sete de Abril há uma pequena fonte. Nas fachadas destacam-se
murais criados pelo artista plástico italiano Bramante Buffoni (1912-1989) ‒ o
da entrada da rua Barão de Itapetininga pode ser visto da Praça Ramos. O
edifício, por sua vez, é baixo e está dividido em dois blocos de escritórios
(Rua Sete de Abril) e dois, residenciais (Rua Barão de Itapetininga) e todos
têm a frente voltada para o interior da galeria.
Maria Berdelli e Ermanno Siffredi em 1963 fizeram o projeto do
Centro Comercial Grandes Galerias, que há alguns anos todo mundo conhece como
a GALERIA DO ROCK. Na minha modestíssima opinião, a mais
bonita e agradável de todas. Ventilação e luz natural são garantidas pelos”
janelões” que se abrem para a rua Vinte e Quatro de Maio e Largo do Paissandu e
funcionam até como belvederes para uma paisagem que se amplia à medida que se passa
de um andar para outro.
O piso nas cores preto cinza, marrom e rosa claro, criado por
Bramante Buffoni, tem um papel de destaque no conjunto: o desenho muda a cada
andar, formando um jogo para quem observa a galeria do último piso o outro
achado é a abertura ovalada entre os andares, permitindo que as pessoas tenham
uma visão do interior do prédio. Melhor do que ler uma descrição é ir conferir
pessoalmente, sem contar que o espaço reúne pessoas de todas as idades e
diferentes tribos. Há 37 anos em Sampa nunca tinha ido lá. Amei. Avenida São João, 439/ Largo do Paissandu / Rua Vinte e Quatro de Maio.