segunda-feira, 21 de setembro de 2020

VELHAS ÁRVORES (BILAC)

 

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas…


O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.


Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,

Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem! 

Biblioteca Brasiliana, Universidade de São Paulo.

No final da Avenida Paulista.
A centenária Figueira das Lágrimas, árvore histórica da cidade: Sacomã.

A árvore e a escultura de Tomie Ohtake. Avenida Paulista.

Praça da Rua Topázio e Parque do Ibirapuera.



A sibipiruna da Avenida Euzébio Matoso.
(As fotos foram tiradas em diferentes épocas.)

OBS. O autor da poesia é Olavo Bilac (1865-1918), mas algum motivo o nome dele sumiu do post e por isso resolvi colocar no título.

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