Olha estas velhas árvores,
mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas…
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na
glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Biblioteca Brasiliana, Universidade de São Paulo.
No final da Avenida Paulista.
A centenária Figueira das Lágrimas, árvore histórica da cidade: Sacomã.
A árvore e a escultura de Tomie Ohtake. Avenida Paulista.
Praça da Rua Topázio e Parque do Ibirapuera.
A sibipiruna da Avenida Euzébio Matoso.
(As fotos foram tiradas em diferentes épocas.)
OBS. O autor da poesia é Olavo Bilac (1865-1918), mas algum motivo o nome dele sumiu do post e por isso resolvi colocar no título.
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