“A casa, o domicílio, é a única barreira contra o horror do caos, da noite e da origem obscura; encerra em suas paredes tudo que a humanidade pacientemente recolheu ao longo dos séculos; opõe-se à evasão, à perda, à ausência, pois organiza sua ordem interna, sua civilidade, sua paixão. Sua liberdade desabrocha no estável, no contido, e não no aberto ou no infinito. Estar em casa é reconhecer a lentidão da vida e o prazer da meditação imóvel.” Historiadora Michelle Perrot (1928), História da Vida Privada.
Petites Maisons au bord de l'Oise, óleo sobre cartão de Jean-François Raffaelli (1850-1924).
Nenhum comentário:
Postar um comentário