Não gosto de Carnaval, mas é sem dúvida parte muito importante da cultura nacional, especialmente pela contribuição musical com críticas bem humoradas aos problemas brasileiros até o final dos anos 1960, e especificamente aos do Rio de Janeiro, capital do país. Críticas que incomodavam os governantes que, frequentemente, recorreram à censura – o que nem sempre funcionou, porque o original muitas vezes vazava e a população cantava nos cordões de rua e até mesmo nos salões. Sem contar as paródias criadas e divulgadas pelos blocos. O Carnaval deveria começar no próximo domingo, mas parece que teve início com o mês de fevereiro com o aval oficial.
Chiquinha Gonzaga (1847-1935) é a autora da marcha-rancho Ô abre alas” (1899), um marco da festança. As irmãs Dircinha (1922-1999) e Linda Batista (1919-1988) foram as grandes estrelas da era do rádio e do Carnaval.
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