Cortiços da Rua da Ajuda, demolidos
junto com o morro do Castelo em 1922. Foto de Augusto Malta, 1921. Reprodução: História
da Vida Privada no Brasil, vol. 3.
“A cidade é um monstro onde as
epidemias se albergam dançando sabats
magníficos, aldeia melancólica de prédios velhos e acaçapados, a descascar
pelos rebocos, vielas sórdidas cheirando mal (...)”. Jornalista e poeta Luiz
Edmundo de Melo Pereira da Costa (1878-1961).
“Só mesmo uma cidade assim, bonita e envolvente como uma mulher apaixonada, é que tem o direito de nos fazer sofrer como estamos sofrendo (...). Sem isso, já teríamos desertado.” Benjamin Costallat (1897-1961), jornalista e escritor carioca.
“O progresso (...) envaidecera a
cidade vestida de novo, principalmente inundada de claridade, com jornais
nervosos que a convenciam de ser a mais bela do mundo (...). Era a transição da
cidade malsã para a ‘maravilhosa’”. Pedro Calmon (1902-1985), historiador, escritor, jornalista.
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