segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

RIO DE JANEIRO, SÉCULO XX.


Cortiços da Rua da Ajuda, demolidos junto com o morro do Castelo em 1922. Foto de Augusto Malta, 1921. Reprodução: História da Vida Privada no Brasil, vol. 3. 

“A cidade é um monstro onde as epidemias se albergam dançando sabats magníficos, aldeia melancólica de prédios velhos e acaçapados, a descascar pelos rebocos, vielas sórdidas cheirando mal (...)”. Jornalista e poeta Luiz Edmundo de Melo Pereira da Costa (1878-1961).


“Só mesmo uma cidade assim, bonita e envolvente como uma mulher apaixonada, é que tem o direito de nos fazer sofrer como estamos sofrendo (...). Sem isso, já teríamos desertado.” Benjamin Costallat (1897-1961), jornalista e escritor carioca.


“O progresso (...) envaidecera a cidade vestida de novo, principalmente inundada de claridade, com jornais nervosos que a convenciam de ser a mais bela do mundo (...). Era a transição da cidade malsã para a ‘maravilhosa’”. Pedro Calmon (1902-1985), historiador, escritor, jornalista.

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