quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

PARIS E A DÉCADA DE 1920.


Procuro um livro na estante e cai no meu colo outro que se torna muito mais instigante que o procurado por causa desse post que atiçou minha imaginação. Os anos 20 estão de volta? Não os anos de 1920, época marcada pela revoada de grandes músicos, escritores, dançarinas, pintores ‒ especialmente americanos ‒ para França, ou melhor, para Paris. Woody Allen captou a época de forma mágica em seu filme “Meia-noite em Paris” (2011), que é simplesmente ótimo. O jornalista carioca Sérgio Augusto (1942) escreveu um livro delicioso sobre a chamada “Geração Perdida”, que agitou Paris nesse período e tornou-se um mito graças à imagem criada por Hemingway anos mais tarde, e que se espalhou mundo afora, de que Paris era uma festa. Se nos Estados Unidos faltava bebida alcoólica, em Paris o champagne borbulhava à vontade.

Paris, 2010. (Foto: Hilda Araújo.)
Quem eram todos eles? Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald, a própria Gertrude Stein, Cole Porter, John dos Passos, James Baldwin, Henry Miller, George Gershwin, Pablo Picasso (espanhol), Josephine Baker, James Joyce (irlandês) e tantos outros nomes. “E foram todos para PARIS”, como bem diz o título do livro de Sérgio Augusto, que é “um guia de viagem nas pegadas de Hemingway, Fitzgerald & Cia“. Se não der para ir a Paris fazer o roteiro elaborado pelo jornalista, leia o livro do mesmo jeito porque você se sentirá na cidade, visitando os locais onde todos esses personagens viveram, amaram, sofreram (especialmente por falta de dinheiro) e se divertiram muito.
Josephine Baker (1906-1975).

  











E foram todos para Paris: um guia de viagem nas pegadas de Hemingway, Fitzgerald & Cia. Sérgio Augusto. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2011.


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