Trevor é peruano
e costuma viajar pelo país. Não é bonito: tem olhos muito grandes e
uma boca desproporcional, mas é simpático. Recentemente, tentou seu primeiro voo internacional. Na ala internacional do Aeroporto Jorge Chaves, na hora de embarque
para Cidade do México, surgiu a dúvida: precisaria de visto ou qualquer
documentação especial? A funcionária do aeroporto, acostumada com todo tipo de
passageiro, ligou para o superior, que enviou dois empregados para resolver a questão.
No linguajar popular, Trevor comeu mosca. Deveria ter se informado com
antecedência. Nada contra o embarque em Lima, o problema seria o desembarque, que
ficaria a critério das autoridades mexicanas. Enfim, entre ir e voltar sem
aproveitar os encantos do México, Trevor não viajou. Esclareço que Trevor é um
sapo, bicho de estimação de um jovem casal que o leva para todos os lados. o casal (que falava pelos
cotovelos) levava o batráquio amigo numa caixa de vidro transparente, talvez para que ele desfrutasse o sightseeing. (Um dos muitos “causos”
da série Alerta Aeroporto Lima.)
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