


O projeto é do alemão Maximilian Emil Hehl (1861-1916), responsável também pela Catedral de Santos, ambas em estilo eclético (combinação de várias tendências arquitetônicas), com predominância do neogótico. Ela mede 111m de comprimento, por 45m de largura e 65m de altura (com exceção das torres).
Os belos vitrais nacionais foram executados pela Casa Conrado, fundada em
1889 pelo alemão Conrado Sorgenicht, que funcionou
até 1989, enquanto os europeus têm assinatura de artistas como o francês
Max Ingrand (1908-1969). O carrilhão, localizado nas torres, compõe-se de 61
sinos – 35 acionados eletronicamente. O órgão confeccionado na Itália é o maior
da América do Sul: tem cinco teclados manuais e 12 mil tubos com entalhes a
mão. Os altares de Santana e de São Paulo também são obras de artistas
italianos; para a pia batismal foi usado mármore de Siena. Na cripta,
encontram-se os restos mortais do cacique Tibiriçá, dos padres Manuel da
Nóbrega e José de Anchieta e do Padre Diogo Antonio Feijó (1784-1843), regente
do Império.
A primeira igreja matriz de São Paulo de Piratininga começou a funcionar
em 1612. Era uma antiga reivindicação dos moradores; a permissão real foi
concedida em 1591 e a obra começou em 1598. Em 1745 São Paulo tornou-se sede da
Episcopal e a igreja foi demolida e substituída por outra em estilo barroco que
funcionou de 1764 até 1911, quando também foi demolida. D. Dom Duarte Leopoldo
e Silva (1867-1938), primeiro arcebispo de São Paulo, teve a iniciativa da
construção da nova catedral.
(Adaptação de texto original de 2015.)
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