terça-feira, 3 de março de 2020

CHUVAS DE VERÃO (Editada.)

Logo cedo abri a janela e vi de tudo no céu. Nuvens para todos os gostos: brancas, cinza e negras ‒ estas pareciam se concentrar ao Norte, mas algumas navegavam para outros lados. E não é que deixaram uma réstia de azul lá para o Sul? Pelo meio da manhã percebi algo estranho: um raio de sol banhava a sala meio sem jeito. Vou rapidamente pegar a bolsa, os livros e saio com destino à Biblioteca. Feliz, sem guarda-chuva. O ônibus para o metrô estava no ponto. Que beleza! Apenas três paradas... No Paraíso, uma garoa preocupante. No Anhangabaú tempo firme. Devolvo os livros, penso em dar uma caminhada pelas imediações, mas lá estava o trólebus no ponto e resolvo ir almoçar na Aclimação. Tudo funcionando às mil maravilhas! Quando estou quase terminando o almoço, vejo algo familiar lá fora: chove. Chove torrencialmente. Fiquei à mesa, observando o movimento, mordiscando um brigadeiro de sobremesa... Se o céu não é de brigadeiro...
São Paulo, 3 de janeiro de 2020.

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