sábado, 28 de março de 2020

DIÁRIO DO CONFINAMENTO

Há sempre pessoas atentas às oportunidades, não importa o momento em que elas surjam. Hoje observei o carro das frutas estava diferente: o vendedor arranjou um caminhão com mais variedades de ofertas. Aquela voz a Silvio Santos interrompeu minha leitura por mais de meia hora. Deve ter feito bons negócios. 

O fluxo de mensagens aumentou consideravelmente na última semana.  Não leio as políticas, religiosas e os diz-que-diz-que de médicos e entendidos no Coronavírus. Informações sobre o assunto eu busco em canais confiáveis (nem sempre os governamentais). Há muita coisa criativa, engraçada (precisamos muito de bom humor) e inteligente.

Alguém enviou um vídeo em preto e branco que mostra Santos tristemente vazia, da importância de manter o confinamento para que tudo possa voltar ao normal o mais breve possível e, principalmente, com número de baixas pequeno. Pena que não consegui compartilhar.

O álcool continua desaparecido dos mercados e mercadinhos do bairro. Uma farmácia das imediações tem álcool em gel e vende dois pequenos vidros por cliente (uma boa medida). Bons e tradicionais desinfetantes também desapareceram das prateleiras.

Precisamos de mais cientistas, mais pesquisadores... 

Retrato de Pasteur, por Albert Edelfelt (1854-1905).

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