No século
XVIII, a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos era
constituída por pessoas pobres e escravos e foi, provavelmente por volta de
1721, que conseguiu recursos para erguer uma capela às margens do Anhangabaú. Em
1725 obteve a licença para erguer uma igreja, em 1728 conseguiu um terreno
(atualmente Praça Antônio Prado), onde foi construída a igreja original de
Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos que ficou pronta em 1737. O entorno
ficou conhecido como Largo do Rosário, onde se realizavam congadas e festejos
tradicionais dos escravos, que aos poucos foram abandonados. Com a transposição
do Anhangabaú no processo de expansão da cidade, a igreja foi desapropriada em
1903 (Lei nº 698, de 24 de dezembro de 1903) e, além da indenização, a
irmandade recebeu um terreno no Largo do Paissandu (antiga Rua da Cachoeira,
Tanque do Zunega e Praça das Alagoas).
A Igreja graciosa domina o largo que, em 1955, ganhou a estátua da "Mãe Preta" de autoria do escultor paulista Júlio Guerra (1912-2001). |
Largo do
Paiçandú, s/nº.
Fotos: HPA, 9/11/2019.
Fotos: HPA, 9/11/2019.
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