Terça-feira, 10 de março de 2020: Hora de almoço sempre movimentada no Centro. |
Entre as igrejas antigas da cidade a
da Ordem Terceira do Carmo é a mais imponente. Tudo começou no século XVI, quando
um grupo de moradores e bandeirantes construiu uma capela que daria
origem à igreja de Nossa Senhora do Carmo. Mais tarde os carmelitas ergueram em
um outeiro às margens do rio Tamanduateí um convento e uma igreja, que incluía área
de sepultamento. A edificação em taipa de pilão ocorreu entre 1747 e 1758. A
igreja passou por reformas e entre 1772 e 1802 foi ampliada e ganhou um novo
frontispício de autoria de Joaquim Pinto de Oliveira (1721-1811), ou Tebas,
escravo alforriado. O altar em estilo rococó, a pintura do teto da capela e do
coro são de autoria do Frei Jesuino do Monte Carmelo (1764-1819), artista
santista; os painéis são do antigo Recolhimento de Santa Teresa, fundado por
Pedro Taques, e que já não existe.
Quando
o imperador D. Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina visitaram São Paulo em
1846, as festas solenes ocorreram na Igreja do Carmo que, entretanto, também
teve seus maus momentos: em 1867 ela foi palco do assassinato de Frei Antônio
Inácio por dois escravos.
São
Paulo cresceu e a região foi se descaracterizando. Atualmente, a igreja domina
a esquina da Rua Rangel Pestana com a Rua do Carmo. Em 1928, o governo do
Estado desapropriou a capela e o convento para a construção da Secretaria da Fazenda.
Avenida Rangel Pestana, 230 - Sé.
O jovem buscou a igreja para uma conversa privada ao celular. |
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